Quando se fala de homem rico na Bíblia, provavelmente logo se pensa em Salomão. Quando se fala em paciência, em Jó; em rei, Davi. E quando se fala em força, provavelmente em Sansão.
Sansão despedaçou um leão, como se despedaça um cabrito. Sansão era FRACO, ou era FORTE?
Sansão matou trinta homens. Sansão era FRACO, ou era FORTE?
Sansão pegou trezentas raposas; e virando-as cauda a cauda, e pondo uma tocha no meio de cada duas caudas, as soltou no meio na seara dos filisteus, queimando o trigo, as vinhas e os olivais. Sansão era FRACO, ou era FORTE?
Com uma queixada de jumento feriu mil homens. Ele era FRACO, ou era FORTE?
Se apaixonou por uma prostituta, e revelou seu segredo a ela, perdendo assim a sua força. Teve seus olhos vazados, e acabou como escravo. Sansão era FRACO, ou era… forte?…
Sansão foi juiz de Israel. Era um forte guardião, mas escondia em seu peito um frágil coração.
Muitos são assim hoje em dia. São fortes fisicamente: academia, ginástica, arte marcial… Planos, projetos, sonhos, estudos, faculdade, cursos e mais cursos. Um futuro promissor. Mas tudo vai por água abaixo pela ilusão de seguir o próprio coração. Aliás, se há uma coisa que não se deve seguir, é justamente o coração. E é justamente o “conselho” que as pessoas dão para aqueles que são frágeis: “faz o que o seu coração pede.” O coração não raciocina. O coração sente. É uma roleta-russa.
E todo que for escravo de seu coração, de seus sentimentos, mágoas, entre outras coisas, está fadado a ficar na sarjeta da vida.