“Então o Espírito me levantou, e me levou; e eu me fui amargurado na indignação do meu espírito; porém a mão do Senhor era forte sobre mim” (Ezequiel 3:14).
Não poucas vezes, temos que fazer não aquilo que nos agrada, mas sim aquilo que tem que ser feito. Fazer o que Deus orienta, não o que pede nosso coração. Nosso coração é enganoso. O Espírito nos leva muitas vezes por um caminho que não queríamos ir. Jesus foi levado ao deserto para ser tentado. Não foi levado pelo diabo, mas pelo Espírito. Jonas não queria ir para Nínive, como Deus ordenou, porque ele não queria que o povo daquela terra se convertesse e fosse perdoado, mas sim que eles pagassem pelos pecados cometidos. Por isso fugiu para Társis. Tanto é que depois que ele pregou em Nínive e o povo se converteu, ele sentiu uma angústia tão grande que desejou até morrer. Se fosse nos dias de hoje os psicólogos certamente lhe dariam o diagnóstico de depressão. Fazer o que a Inteligência, o Espírito manda não é fácil. Sempre queremos fazer o que o coração pede. Tem uma frase que diz que o coração tem razões que a própria razão desconhece. Mas tem outra que diz que a razão possui emoções que o coração nunca sentiu. A escolha é sua.