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O Advogado do Diabo

( de Morris West)

E a esse bispo era dado o título de Advogado do Diabo.

. Fui católico até os vinte anos de idade, aproximadamente. Um dos fatores que contribuiu para que eu abrisse os olhos, ou começasse à abrí-los, foi justamente a leitura do livro “O Advogado do Diabo”, de Morris West. Não tem nada a ver com filme homônimo com Al Pacino e Keanu Reeves. Sempre gostei de filme de terror e suspense (e de livros também). Quando vi esse livro no catálogo do Círculo do Livro, logo me apressei a comprá-lo, achando que se tratava de um livro de terror. Fiquei muito frustrado quando constatei que nada tinha a ver. Li contrariado (afinal já tinha pago por ele), mas li. Sendo católico, sempre acreditei, e tinha várias imagens, sem nunca me perguntar no porque acreditar nelas, afinal, como muitos diziam, e ainda dizem, “elas foram deixadas por Deus”. Eu acreditava nisso cegamente, sem nunca questionar, ou raciocinar. Até que li o livro. Mas quem era o Advogado do Diabo?

. Antigamente, quando alguém estava para ser canonizado, “virar santo”, o Vaticano enviava um bispo para averiguar, investigar a vida da pessoa, e ver se não tinha nada que a desabonasse. E a esse bispo era dado o título de Advogado do Diabo.

. O personagem principal foi a uma região pobre da Itália para investigar a vida de um falecido, para constatar se ele tinha, ou não, as credenciais para se tornar santo. E obviamente as pessoas da região fariam tudo para que ele fosse beatificado. Só que ele não era lá essas coisas: histórias com amantes… Mas o povo faria o que tivesse ao alcance para que coisas ruins não viessem à tona. E aí eu fiquei pensando: se era dessa forma, quem garante que os santos que eu venerava, não tinham “dado carteirada”?

. E foi assim que eu comecei a deixar as imagens de lado.

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