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Remédios que matam

Aos trinta anos de idade estava tetraplégica, inclusive incapacitada de falar, e tudo isso, por causa de pílula anticoncepcional.

Há alguns anos, gravei entrevista com uma jovem (na verdade com sua mãe), que aos trinta anos de idade estava tetraplégica, incapacitada de falar, e tudo isso, por causa de pílula anticoncepcional. A mãe nos contou a história: ela fazia uso da pílula indicada pela ginecologista. E começou sentir certo desconforto, abdominal, eu acho. Se queixou com sua médica, que disse para não se preocupar, que era normal. Na véspera do dia das mães, ela estava se preparando para ir ao shopping com um parente, um irmão, comprar o presente. A mãe estava na cozinha, e ouviu a filha gritando. Correu, a filha estava tendo convulsão. Três meses em coma. Quando saiu do coma, estava tetraplégica, e sem falar. Se comunicava com a mãe através de um tabuleiro com letras, que ela ia formando palavras, frases. Na época, estavam vendo se processariam o laboratório ou a médica. Creio que a culpa seria da médica, pois na bula do remédio já vem escrito sobre o risco de AVC, etc., os efeitos colaterais, perigosos. Caberia à doutora mudar o remédio, a pílula. Agora imagina a situação da menina: Trinta anos, sem poder andar, paralisada do pescoço para baixo, sem poder falar, a mãe constantemente limpando a saliva, a baba, que insistia em escorrer pela boca; sem amigos, apenas um ou dois ficaram. A mãe relata que um dos momentos mais decepcionantes, foi quando inventaram de ir à uma churrascaria, ou algo assim, e levá-la, e um dos “amigos”( não sei se ele pensava que ela também ficara surda, ou sei-lá- o que) teria dito:” eu não vou não. Imagina alguém me vendo lá com uma aleijada.” Essa dor doeu forte. Ela continuava estudando, na USP. Pode imaginar o quão difícil era a situação? E tudo isso por causa de uma pílula anticoncepcional e seus inimagináveis efeitos. Consulte SEMPRE um profissional de saúde, mas NUNCA confie inteiramente nele.

Há remédios que causam confusão mental, queda de cabelo…remédios cujos efeitos colaterais podem ser mais indesejáveis que a doença em si.

Remédios que matam. se não em todo, pelo menos em parte.

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